Se você gostaria de saber como aprender a ler Tarot, confira dicas práticas que reuni para iniciarmos juntas nessa caminhada. Vamos lá!
O tarot é um universo de símbolos que nos guia para reflexões profundas e, muitas vezes, transformadoras. Aprender a ler as cartas não é apenas memorizar significados, mas abrir espaço para a intuição e para a escuta do coração. Cada carta traz uma história e, ao conhecê-las, também conhecemos mais sobre nós mesmos.
Para quem está começando, o mais importante é deixar o perfeccionismo de lado e permitir que o aprendizado aconteça aos poucos. Eu tô dando os primeiros passos por aqui, e se tem algo que já notei é que é importante separar um tempo com tranquilidade e paciência para se permitir aprender aos pouquinhos.
O tarot pede calma, curiosidade e abertura. Aos poucos, ele se revela não só como um oráculo, mas também como um espelho delicado e uma bússola que nos leva a refletir mais sobre a vida.
Essa jornada pode ser leve e prazerosa quando incorporamos pequenas práticas ao dia a dia. Ler o tarot se torna, então, um hábito de cuidado, um instante para olhar para dentro e se conectar com aquilo que a vida está pedindo no momento. Confira, a seguir, algumas dicas para aprender a ler tarot no dia a dia!
Primeiros passos para começar a ler tarot
Escolher um baralho que ressoe com você é o ponto de partida. O clássico Rider-Waite costuma ser o mais indicado para iniciantes, pois traz imagens claras e repletas de símbolos acessíveis. Depois de escolher o deck, reserve um tempo só seu para se familiarizar com as cartas.
Não é preciso correr ou decorar tudo de uma vez. Experimente olhar uma carta por dia e observar o que ela desperta em você. Essa relação íntima cria um vínculo de confiança entre leitor e baralho, tornando o estudo algo natural e fluido.

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Dicas práticas para aprender sobre as cartas
O tarot se torna mais significativo quando inserido em pequenas práticas do dia a dia. São exercícios simples que ajudam a desenvolver a intuição, a confiança e a intimidade com o baralho. Com o tempo, essa constância cria uma relação natural e afetuosa com as cartas.
Ao adotar hábitos como tirar uma carta pela manhã, montar tiragens curtas ou acompanhar quem compartilha conhecimento, você descobre que aprender tarot não é algo distante. Pelo contrário, é um processo vivo, cheio de descobertas, que se desenha a cada leitura e reflexão pessoal.
1. Tire uma carta todas as manhãs
Uma das práticas mais poderosas para iniciantes é retirar uma carta todas as manhãs e pedir a ela um conselho para o dia. Ao observar a imagem, deixe vir à tona as primeiras sensações e registre em um caderno os pensamentos que surgirem. Essa rotina, quando mantida, ensina mais do que qualquer manual.
Eu tô amando fazer isso, e é como aprender na prática, porque cada nova carta tirada é uma chance de aprender mais sobre os símbolos, as cores, os nomes e as imagens de cada arcano, além de refletir sobre os simbolismos trazidos para a rotina.
No fim do dia, volte às suas anotações e perceba como aquela carta se relacionou com o que você viveu. Aos poucos, você vai notar que o tarot conversa com a sua realidade e que cada arcano traz mensagens que dialogam diretamente com suas experiências cotidianas.
2. Inspire-se em quem compartilha conhecimento
Seguir pessoas que compartilham estudos sobre tarot é uma forma acolhedora de aprender. Perfis como @diariodabruxa, @manuealdetarot e @fernanda.beppler oferecem reflexões acessíveis e criativas, que ajudam a ver as cartas de diferentes maneiras. Assim, o aprendizado ganha motivação e novos significados.
Participar dessa comunidade também traz o sentimento de pertencimento. Ao acompanhar práticas e exemplos, você percebe que está em um caminho coletivo, onde outros também buscam aprender, errar e crescer junto com o tarot, tornando a jornada mais leve e inspiradora.
3. Monte tiragens simples para treinar
Depois de se familiarizar com as cartas, um bom exercício é montar tiragens curtas de três posições: uma para o passado, outra para o presente e a terceira para as possibilidades a serem trabalhadas no futuro. Esse formato mostra como os arcanos se conectam entre si e formam narrativas.
Não se preocupe em interpretar tudo perfeitamente no começo. O objetivo é exercitar o olhar e a sensibilidade para perceber os diálogos entre as cartas. Essa prática fortalece sua confiança e aprofunda o vínculo com o baralho, tornando a leitura cada vez mais natural.
4. Crie um diário do tarot
Registrar suas leituras em um caderno é uma forma de acompanhar a evolução da sua prática. Escreva não só os significados das cartas, mas também suas sensações, percepções e até pequenos desenhos que expressem o que você sentiu. Esse diário se tornará um espelho da sua jornada.
Com o tempo, ao revisitar suas anotações, você verá padrões e insights que talvez tenham passado despercebidos na hora. O diário funciona como um fio condutor, mostrando que o aprendizado é constante e que as cartas refletem, também, as fases da sua vida.
Por aqui, eu tô amando anotar minhas percepções sobre a carta do dia e sobre tiragens iniciais que tô experimentando pra mim no meu journal. Tem isdo um modo de trabalhar melhor as sensações e os pensamentos, me conectar e ter mais presença no dia a dia, além de registrar minha caminhada com o tarot.
5. Confie na intuição desde o início
Muitas pessoas acreditam que precisam decorar todos os significados antes de começar a ler. Mas o tarot ganha vida quando você permite que sua intuição guie parte da interpretação. Às vezes, o que você sente ao olhar uma carta é a mensagem mais importante naquele momento.
Esse equilíbrio entre estudo e sensibilidade transforma a leitura em algo único. Não existe uma regra rígida: existe o seu olhar, a sua conexão e o diálogo que se forma entre você e o baralho. Ao confiar na intuição, você descobre que o tarot é mais pessoal do que parece.
Confira: O que é journaling
A força dos Arcanos
Os Arcanos Maiores são 22 cartas que narram grandes etapas da jornada humana. O Louco, o Mago, a Sacerdotisa e tantos outros símbolos universais representam transformações que todos vivemos em algum momento da vida. Estudá-los é mergulhar em uma narrativa atemporal.
Já os Arcanos Menores mostram as pequenas histórias do cotidiano: relacionamentos, decisões práticas, sentimentos e desafios diários. Eles são como detalhes que completam o quadro, ajudando a enxergar nuances que, muitas vezes, passam despercebidas.
Símbolos universais que falam direto à alma
Os Arcanos Maiores são 22 cartas que representam grandes arquétipos da jornada humana. O Louco, o Mago, a Sacerdotisa, entre outros, nos falam sobre aprendizados essenciais e experiências que todos atravessam em algum momento. É como se fossem capítulos de uma mesma história.
Conhecer cada carta é como conhecer um personagem de um romance inesquecível. Eles nos ensinam a olhar para as fases da vida com mais clareza e a perceber que os desafios e conquistas fazem parte de um mesmo caminho. É um aprendizado profundo e, ao mesmo tempo, transformador.
Pequenas histórias que refletem nossas escolhas
Já os Arcanos Menores, divididos em quatro naipes, retratam situações cotidianas: trabalho, emoções, relações e desafios práticos. São eles que trazem detalhes e nuances às leituras, mostrando como a vida é feita de pequenas escolhas que influenciam o todo.
Estudar esses naipes ajuda a perceber que o tarô não está distante da realidade. Pelo contrário, ele conversa com a nossa rotina e nos ajuda a enxergar padrões que talvez passassem despercebidos. Assim, a prática se torna uma forma delicada de autoconhecimento.
Estudar tarot é cultivar um espaço de reflexão diária, onde símbolos e sentimentos se encontram para iluminar escolhas e caminhos. Com pequenas práticas e a disposição de aprender, é possível transformar o estudo em um exercício de autoconhecimento.
Seja retirando uma carta todas as manhãs, criando um diário ou montando tiragens simples, cada passo aproxima você desse universo mágico e profundo. O tarot, mais do que prever, convida a sentir, compreender e se conectar consigo mesmo.