Veja os livros que aparecem em ‘Vale Tudo’, novela da TV Globo
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Veja os livros que aparecem em ‘Vale Tudo’, novela da TV Globo

set, 08 2025

A novela das nove tem trazido vários livros que estão chamando a atenção dos espectadores. Confira algumas das obras que já apareceram nas mãos de Odete, Celina, Heleninha e Afonsinho. Veja a lista!

Há uma sutileza íntima nas cenas de Vale Tudo em que cada personagem é vista lendo, quase como se esses momentos puxassem o público para dentro de suas particularidades. Mais do que meros objetos de cena, os livros nas mãos de Odete, Celina, Heleninha, Solange e até de Afonsinho parecem apontar para aspectos profundos de cada um.

Essas leituras, embora muitas vezes breves, revelam gostos, inquietações e sensibilidades particulares. Elas convidam o espectador a imaginar por que escolheram justamente aquele título, naquele instante, carregando significados além das palavras.

Sob essa perspectiva, a novela Vale Tudo assume um cuidado delicado. A seleção literária não apenas embeleza a composição visual das cenas, mas cria uma atmosfera silenciosa de correspondência emocional entre personagem e público.

Veja a lista dos livros a seguir!

parte da abertura da novela vale tudo, com fotos das personagens que aparecem lendo livros na novela

Odete Roitman: uma leitura que revela poder e inquietude

Odete carrega em suas mãos obras densas e de pensamento crítico, como O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, que traz reflexões sobre gênero e autonomia, ressaltando sua postura firme e questionadora. A presença de Capital e Ideologia, de Thomas Piketty, mostra uma mente que busca entender as estruturas que moldam o poder e as desigualdades, reforçando sua ambição sofisticada.

Entre suas escolhas também aparece O Perigo de Estar Lúcida, de Rosa Montero, que discute os encontros entre criatividade e instabilidade, explorando as tensões da mente humana. Além disso, Odete é vista com Os Anos, de Annie Ernaux, e Entre o Passado e o Futuro, de Hannah Arendt, títulos que aprofundam seu perfil de leitora inquieta, sempre em busca de respostas sobre si mesma e sobre o mundo.

Ainda há espaço para a intimidade densa de O Impulso, de Ashley Audrain, que fala de psicologia, maternidade e tensão emocional, e o poético A Noite da Espera, de Milton Hatoum, que mistura memória e afeto. Juntos, esses livros moldam Odete como mulher sofisticada, inquieta, muitas vezes calculista, mas sempre pensante.

Celina: trajetórias sensíveis entre clássicos e diálogos contemporâneos

Celina, por sua vez, aparece com leituras que evocam introspecção e afeto. A Amiga Genial, de Elena Ferrante, surge em suas mãos como retrato de amizade e descobertas que atravessam o tempo. Já Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf, a conecta a uma escrita delicada, que mergulha nos fluxos de consciência e na intensidade de um único dia.

Seu universo literário também inclui Joquei, de Matilde Campilho, uma narrativa poética sobre cotidiano e delicadeza, e O Ano do Pensamento Mágico, de Joan Didion, que traz reflexões sobre perdas e renascimento. Assim, Celina se revela como alguém que se volta à literatura para compreender a si mesma e o que a cerca.

Heleninha: sensibilidade nas páginas

Heleninha, em um de seus momentos, aparece com A Elegância do Ouriço, de Muriel Barbery. A obra, conhecida por sua mistura de filosofia e lirismo, ressalta a sensibilidade da personagem e sua busca silenciosa por sentido em meio às complexidades da vida.

Essa escolha aproxima Heleninha de um universo literário que trata de encontros improváveis e da beleza escondida nas pequenas coisas. É como se o livro traduzisse, em páginas, parte de sua própria fragilidade e de sua delicadeza diante do mundo.

Solange Duprat: a busca por entendimento e profundidade

Solange, em cenários pontuais, é vista com Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés, uma obra que revisita mitos, força feminina e instintos naturais, compondo sua imagem com delicadeza e autonomia emocional.

Junto a este, aparece A Câmara Clara, de Roland Barthes, ensaio sobre fotografia, memória e olhar, que aprofunda sua personalidade como alguém atenta às sutilezas e buscadora de sentidos além do superficial. Juntos, esses livros traduzem sua presença como elegante e reflexiva na história.

Afonsinho: um olhar para o coletivo

Afonsinho também ganha destaque literário em cena ao aparecer com Gente Independente, de Halldór Laxness. O clássico islandês fala sobre vida rural, independência e resistência diante das dificuldades, temas que dialogam com sua personalidade.

O livro reforça a imagem de Afonsinho como alguém que valoriza a autonomia, a força do trabalho e a integridade. Sua leitura conecta o personagem a um universo de profundidade e simplicidade, trazendo camadas extras à sua trajetória.

Viu só que lista super interessante? Muitos desses estão na minha lista de próximas leituras <3 E por aí, quais desses você já leu ou quer ler? Me conta! Falei um pouquinho sobre como assistir à novela tem sido um dos meus passatempos preferidos depois do trabalho aqui no primeiro vlog do meu canal:

Em Vale Tudo, os livros nas mãos de Odete, Celina, Heleninha, Solange e Afonsinho oferecem pistas silenciosas sobre como cada um se posiciona no mundo. Odete se mostra inquieta e sofisticada, Celina reflete sobre afeto e introspecção, Heleninha revela sensibilidade, Solange mergulha em profundidades femininas e Afonsinho afirma sua independência.

Esses gestos gráficos de abrir um livro e folhear uma capa transformam-se em pequenos portais para a interioridade das personagens. São fragmentos de intimidade que enriquecem a trama e convidam o espectador a se aproximar com atenção, como se, ao olhar para aquela leitura, olhasse também para o coração da história.

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